Publicação: 2014
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 280
Avaliação: 5 Estrelas
Sabe aqueles livros que te prendem
tanto na história que você quer fazer parte? Bom, Dias Perfeitos não é um
destes! Quem iria querer fazer parte de uma história assim tão doentia? Mas
isso não quer dizer que o livro não seja maravilhoso!
É um thriller
policial/psicológico onde um estudante de medicina protagoniza barbáries para
conquistar a mulher “amada”. Basta dizer inicialmente que a melhor amiga de
Téo, o protagonista, é Gertrudes, uma idosa cadáver que doou seu corpo para
pesquisa. Com essa simples informação já é possível descobrir que não vem coisa
boa...
Téo parece um bom rapaz, filho de
um desembargador influente, que faleceu num acidente de carro e deixou a esposa
paraplégica. Téo cuida da mãe com todo cuidado que um bom filho deve ter.
Estudante de medicina, inteligente, não muito bonito, mas bem cuidado.
Em um churrasco, convidado pela
mãe, conhece Clarice, uma menina que vive a vida despreocupadamente, e se vê
encantado por ela, disposto a conquista-la a qualquer custo.
Eu gosto muito de livros assim,
com esse viés psicológico, quando o psicopata em questão te faz até criar uma
certa empatia por ele. Digo isso por que alguns argumentos de Téo parecem tão
concisos, quando vistos separadamente.
Claro que, juntando-se ao todo,
compreende-se que ele não é uma pessoa normal! É isso que torna a história boa,
pois ela vai te prendendo até o fim! É um livro que se lê rápido e nos deixa
bem emotivos, despertando bons e maus sentimentos.
O final ficou bem explicado, mas
para mim há um fio de continuidade. Não sei qual foi a intenção do autor com os
últimos acontecimentos do livro, mas para mim sempre haverá algo escondido ali,
que é dado ao leitor imaginar se é real ou não.
Gostei muito do livro, recomendo
a todos!
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